Despertar não tem a ver com a melhor versão
Despertar não tem a ver com a “melhor versão”. Isso é só mais uma crença sobre “despertar”.
Aquilo que realmente Somos não precisa ser melhorado, mas pode ser reconhecido a partir de um processo de preparação do corpo-mente.
Por favor, pare de vender a ideia de autoaprimoramento como sendo o despertar, acorde deste sonho, investigue e note: não é sobre a melhor versão, mas sobre reconhecer o verso, o sopro, o substrato de tudo o que há […] ‘Isso’ que não tem forma, mas percebe e é percebido em todas as formas aparentes.
Ao mesmo tempo, saiba: reconhecer o Uno que já É, não é o fim da sua condição humana! Não coloque nisso a barganha para o fim das dores e dissabores da impermanência. Não use isto para fugir da vida, ao contrário dance-a,
intimamente,
absolutamente.
É claro que o reconhecimento do Ser, do puro Saber que antecede a mente e as ideias de um “eu” separado é como uma chama que queima vorazmente estruturas egóicas tão magnetizadoras de desconfortos e sofrimentos. Mas isso é só o fim da busca e o começo de uma vida vivida em total intimidade com aquilo que É.
Dores podem continuar emergindo, sofrimentos coletivos podem ganhar passagem em teu corpo. O que há de tão não-iluminado nisso!?
Investigue, des-cubra-Se, saiba-Se, e viva a vida a partir deste saber!
Verás que estar desperto é diametralmente igual a estar íntimo do corpo, da vida e do viver. É a liberdade imanente,
é o fim da exclusão,
é o viver em comunhão,
é a autoridade de Ser o que se É.
sem mais
sem menos
sem bom
sem ruim
sem bem
sem mal
Apenas Ser.
Inteira.
Desperta.
Humana.
[…]
Tatiane Guedes ༄ Sathya Ma
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