QUEM SOMOS

A Spontaneum® é uma escola de autoconhecimento que integra Psicologia e Espiritualidade à serviço da realização do Ser.

Idealizada por Tatiane Guedes em 2014, a Spontaneum tem sido um portal àqueles que sentem o chamado pela des-coberta essencial: o que Sou realmente?

Trilhamos muitas linhas de conhecimento, utilizamos diversas metodologias terapêuticas e, ao longo de sete anos, a abordagem Spontaneum foi simplificando e ancorando-se no processo de autorrealização.

Hoje a Spontaneum oferece um campo de experiência e compartilha um corpo de conhecimentos cujo propósito primordial é o reconhecimento de nossa natureza fundamental: a Consciência não-dual, sem forma, sem nome e sem atributos, sempre presente e que a tudo ilumina.

Tat Tvam Asi: Tu és Aquilo.

❝Tu é a Totalidade, a própria fonte da felicidade que tanto buscas. E a busca não é uma jornada de aprimoramento pessoal, mas de preparação do solo para que o reconhecimento aconteça: Eu Sou.❞

Seja bem vind@!
Somos.

Fui uma criança sensível. Cresci e fui levando comigo angústias que não sabia explicar. Junto com elas, a coragem de desbravar caminhos.

Comecei pela Psicologia. Jovem e perdida, acreditando que a faculdade explicaria os meus porquês. A Psicologia, apesar de ter me dado uma excelente base e ter me apoiado em meus primeiros mergulhos terapêuticos, também me mostrou claramente os seus limites. Algo me movia para mais. Comecei então a buscar novos caminhos, pós-graduações, formações, retiros e especializações.

Gestalt-terapia, PNL, Coaching, Eneagrama, Criança Interior, Constelações Sistêmicas, Física Quântica, Registros Akáshicos, entre outras abordagens e metodologias me trouxeram um campo de experiência terapêutica e, assim, serviram ao processo de dissolução e catarse, bem como iluminaram compreensões sobre a mente e seus mecanismos. Mas, a pergunta essencial ainda não havia descansado:

Quem Sou Eu Realmente?

Depois de mais de 15 anos de busca o olhar da não-dualidade me arrebatou e fui abandonando muitos conhecimentos acumulados. A investigação a respeito da personalidade e do ‘eu’ que acreditava ser, passou a ser direcionada para ‘Isso’ que esteve sempre aqui observando o corpo-mente ‘Tatiane’. Lembro que durante um retiro de silêncio na Índia, em profunda meditação, comecei a observar a personalidade, identificando os vários ‘eus psicológicos’ e suas emoções. Então, uma pergunta emergiu: — Se posso observar essas entidades psíquicas, o que é isso que as observa?

Silêncio […]

A partir desse momento, vivi tempos de maravilhamento e de crises. Passei a questionar todo o trabalho das terapias focadas na ideia de melhoramento deste ‘eu’  ilusório. Parecia haver uma outra via, mais direta, uma via do ‘não-eu’ e do reconhecimento dessa testemunha observadora e neutra, que está além da mente e dos pensamentos.

Pouco a pouco as formações da psicóloga em mim passaram por uma profunda ‘des-formação’. E em meio a toda demolição, o reconhecimento do Ser se fez. Tão simples. Tão óbvio. Nada de fogos de artifício no céu, apenas o próprio céu. Nenhum big bang, apenas a mente se dando conta de sua natureza fundamental: a Consciência.

Recolhimento […]

Um período de silêncio e recolhimento se fez necessário. Por vezes, parecia uma profunda apatia, mas era rendição absoluta. Não tinha mais respostas, nem perguntas.

E eis que fui apresentada aos ensinamentos do Vedanta, através de professores como James Swartz e Arlindo Nagar, aos ensinamentos do Caminho Direto, com Rupert Spira e Greg Goode, somados à potente e acolhedora expressão feminina do despertar através da Ilona Ciunaite e Amoda Maa. E, enfim, deleitei-me por testemunhar a beleza de tudo que já foi dito e escrito há milhares de anos, e por perceber a singularidade da expressão do Ser.

Esses ensinamentos vêm integrando tudo; iluminando as duas ordens de realidade:  Satyam e Mithya, eu e não-eu, o absoluto e o relativo.

Compreendi, então, que as terapias podem servir como um campo de experiência que ajude o corpo-mente no reconhecimento de sua real e fundamental natureza; corpo-mente que precisa ser purificado e estar equânime o bastante para que este reconhecimento aconteça, se firme e frutifique. Compreendi que autoconhecimento não é apenas sobre desvendar a personalidade, mas fundamental e essencialmente sobre reconhecer e realizar o que realmente Somos.

E assim a Vida segue se desdobrando e Sendo aqui neste ‘mim-Tatiane’, que hoje é amado e abraçado em descanso.

Sabendo-Me como o Ser, todas as ações deste corpo-mente renderam-se a Isso.

Sigo ser-vindo, e vindo a Ser.
Sempre.

Tatiane Guedes
Sathya Ma